Atividades de hidrossemeadura são retomadas para reduzir e prevenir impactos no solo sem cobertura

A hidrossemeadura, uma importante atividade de controle ambiental que integra o Programa Básico Ambiental (PBA), retomou suas ações neste mês de fevereiro de 2025. Esse método é essencial para a recuperação de áreas degradadas, especialmente em taludes e regiões onde o solo encontra-se exposto e vulnerável à erosão na área de influência direta das obras de duplicação da BR-222-CE, em Caucaia.
O principal objetivo da hidrossemeadura é reduzir o impacto direto da chuva sobre o solo, prevenindo processos erosivos que podem causar danos ambientais, como o assoreamento de curso de água e a perda de nutrientes essenciais para a vegetação. Além disso, essa técnica contribui para a reestruturação do solo, promovendo a revegetação de maneira mais rápida e eficiente.
Como funciona
A técnica consiste na aplicação de uma mistura composta por sementes, fertilizantes, água, mulch (material orgânico protetor) e, em alguns casos, polímeros que auxiliam na fixação das sementes.
Essa solução é aspergida sobre o solo por meio de equipamentos específicos, garantindo uma distribuição uniforme das sementes e acelerando o processo de revegetação.
A escolha das espécies pelo Consórcio Construtor para o processo é fundamental para garantir a eficiência da técnica e a adaptação da vegetação ao ambiente.

Para a aplicação da hidrossemeadura estão sendo utilizadas espécies de gramíneas e leguminosas, que auxiliam na estabilização do solo e no enriquecimento de sua fertilidade, como:
Espécies de gramíneas: brachiária, mombaça, milheto e
capim-cora cana;
Espécies de leguminosas: Crotalaria spectabilis, Crotalaria
breviflora e Mucuna preta.
As espécies foram selecionadas por suas características de crescimento rápido, resistência a condições adversas e capacidade de contribuir para a melhoria da estrutura do solo.
As gramíneas atuam na fixação superficial do solo, enquanto as leguminosas promovem a fixação de nitrogênio, enriquecendo a área com nutrientes essenciais para o desenvolvimento da vegetação.
Com a retomada dessa prática espera-se um avanço significativo na recomposição da vegetação e na mitigação dos impactos ambientais, garantindo um futuro mais sustentável para essas áreas.