DNIT fortalece geração de renda para povos indígenas com programas de capacitação e infraestrutura
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem implementado uma série de iniciativas voltadas ao fomento da geração de renda para comunidades indígenas, em cumprimento ao Plano Básico Ambiental Indígena – PBAI, com foco no desenvolvimento sustentável e no respeito às tradições culturais desses povos. Por meio de programas que vêm sendo desenvolvidos junto às obras de duplicação das BR-222/CE, como o Programa de Fomento à Geração de Renda (PBAI), o órgão federal busca ampliar as oportunidades econômicas para as comunidades Tapeba, Anacé e Pitaguary contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e a autonomia financeira dessas populações.
Capacitação profissional e apoio técnico
Um dos pilares das ações do DNIT é a proposta de realização de cursos e oficinas que capacitam os indígenas em diversas áreas, promovendo a qualificação profissional e o empreendedorismo. Entre as iniciativas destacam-se:
- Curso de Serigrafia: com 40 horas de duração, o curso capacitou 60 participantes das comunidades Tapeba e Pitaguary em técnicas de serigrafia, design gráfico e produção de artigos personalizados.
- Curso de Corte e Costura: outra ação importante é o curso de corte e costura, que também atenderá 60 mulheres indígenas da comunidade Tapeba. As participantes irão aprender desde a seleção de tecidos até técnicas de costura.
- Curso de Agentes Florestais: curso para 60 participantes das comunidades Tapeba e Pitaguary visa dar capacitação e instrumentalização de agentes agroflorestais para técnicas alternativas de manejo agroflorestal, construção e manutenção de viveiros de produção de mudas, recuperação de áreas degradadas e manejo nos sistemas agroflorestais – SAFs.
- Curso de Organização e Comercialização da Produção: com foco no associativismo e no planejamento de negócios, este curso abordará temas como controle de custos, estoque, qualidade e aspectos legais da comercialização. A iniciativa visa fortalecer os interesses indígenas, facilitando o acesso a mercados e aumentando a competitividade dos produtos.
Infraestrutura para produção sustentável
Além da capacitação, o DNIT investe em infraestrutura para apoiar atividades produtivas tradicionais. Um exemplo é o Projeto para a Construção da Casa de Farinha, que beneficia a comunidade Anacé. O projeto inclui a construção de um espaço com forno, instalações, equipamentos e área para reuniões, permitindo a produção e comercialização da farinha de mandioca, um produto tradicional da região.
Impacto nas comunidades indígenas
Assim, o DNIT reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização dos povos indígenas, garantindo que eles tenham acesso às ferramentas e conhecimentos necessários para prosperar em um mercado cada vez mais competitivo.
